domingo, 26 de dezembro de 2010

Ei!

Se você chegou aqui, é porque está curioso/a para saber mais detalhes dessa novidade, mais uma vez doida e mais uma vez de sopetão. Se nós somos amigos há tempos, você já está acostumado com esse modus operandi. Se chegou faz pouco, welcome to my crazy way of living :)

Vou resumir os detalhes, conforme a conversa que tive com minha mãe. Ela fez algumas poucas e relevantes perguntas quando lhe contei a boa nova. Talvez seja suficiente também pra ti, mas, se não for, me escreve e a gente conversa melhor!

1. Como assim voltar pra Vale? Tu não tinha saído da Vale?
Há quase 6 anos, quando fiz o trainee, o que eu buscava na Vale era exatamente o que esta oportunidade traz: vivência internacional, projetos desafiadores e equipes estimulantes. Sei muito pouco ainda dos detalhes, mas o que sei é que esta vaga está no RH Corporativo, na área de Global Sourcing/Recruitment, que é par da área de Employer Branding (perdão se eu ainda erro os nomes. Vale, AIESEC, Coca-Cola...eu não consigo trabalhar em um lugar onde nomes e siglas sejam fáceis de decorar!). Tudo que há para ser feito precisa começar, ou recomeçar, senão do zero, do 0.5. E a criação do projeto será feita com os regionais da Vale espalhados pelo mundo. Resumindo, estou tendo uma 2a chance. E, óbvio, nem eu, nem a Vale somos as mesmas. É um namoro novo começando e estou BEM empolgada!

2. Mas tu não tinha te rebelado contra o sistema e ia viver no mato, se alimentar de luz, etc?
Hoje penso que este foi o estímulo que precisei pra romper com o padrão mediano/medíocre que eu tinha assumido na minha vida. Voltar para uma empresa grande não vai me fazer jogar lixo no chão ou fazer gato da Net, ou seja, não é isso que vai corromper os valores e conceitos que solidifiquei nesses últimos tempos. Mas eu sinto, no meu coração, que o meu momento é de expansão e não de introspecção. Eu percebo que sou o melhor que posso ser quando estou conhecendo gente nova, interagindo, aprendendo. Várias experiências em 2010 me mostraram isso. Talvez, um ano atrás eu quisesse ser o que não sou. Ou simplesmente eu não soubesse o que queria. E, por isso, sou muito grata a toda conjunção de fatores que me levaram a dar um break de 10 meses e que resultaram nesse momento que estou vivendo.

**Parênteses: 2010 não teria sido 1/50 do que foi se eu não tivesse encontrado vários lares e fortalecido meus laços mais que familiares com os meus "irmãos não biológicos". Que ano! Muchas gracias aos meus "roomies", que não me cobraram aluguel e ainda me pagaram em carinho, companhia, não-julgamento, risadas & comida e bebida de 1a qualidade. Fefê e Segalinha (casa de SP), Renatiux (casa do Rio), Quel (Casa de BH), Mike e Hilda (casa de NY), Cibele e Malhado (casa de Bruxelas) e Deison (casa de POA). Ainda, obrigada pra Clarissa que cuidou da casa de SM enquanto estive aí pelo mundão!

3. E o curso de Coaching?
Os maiores aprendizados que tive nesse curso não foram profissionais. Ser coach se tornou, de certa forma, a minha filosofia de vida: fazer perguntas poderosas, viver o presente, não julgar e sempre procurar criar uma conexão positiva com as pessoas. Ao passo em que me apropriei desses conceitos, as coisas foram acontecendo de forma tão positiva que só me resta acreditar que assim continuará sendo. E eu vou seguir fazendo outras formações, conhecendo outras linhas e, quando fizer sentido, quem sabe isso não se torna a minha principal atividade profissional? Já diria o mestre Paul, there will be an answer, let it be.

4. Mas eu te vi/falei contigo outro dia, por que tu não disse nada antes?
Eu só contei a novidade para as pessoas que encontrei pessoalmente entre quarta e ontem. Eu queria ter esse tempo para escrever um email decente e sem privilegiar ninguém, ou deixar alguém importante de fora. Enfim, todo o processo aconteceu a partir de segunda-feira, dia 20/12. Amanhã, depois de "passar" no exame médico, acaba o processo seletivo. Talvez eu inicie no dia 10/01, ou no dia 04/01, ainda não se sabe. O certo é que festas de despedida e boas vindas serão devidamente informadas!

E é isso (a graça de ter uma mãe polaca é essa: pouca enrolação!)!

Assim que eu tiver um teto no Rio, vocês também terão! Serão, sempre, muito bem vindos!

Bjo na testa e FELIZ 2011!